Os tempos mudaram e as conquistas também, mas o sonho da casa própria continua sendo um dos objetivos de todo cidadão. O que não se pode deixar de lado é o fato de que, com a vida corrida do dia a dia, as necessidades se tornaram diferentes das de décadas atrás. As famílias diminuíram e a quantidade de casais sem filhos ou de pessoas que resolveram morar sozinho aumentou, o que levou o mercado imobiliário a ter que se adaptar à essa nova realidade.
Outro fator que vale a pena ser ressaltado é que essa condição não diz respeito apenas ao Brasil, muitos países (há tempos) investem nos pequenos imóveis, pois o seu espaço geográfico é pequeno e o aumento populacional é grande.
Apartamentos ou “apertamentos”?
Apartamento de 18m² do empreendimento Downtown São Luís, da Setin Incorporadora e Construtora
O corretor de imóveis tem papel fundamental na hora da escolha do imóvel. O cliente muitas vezes fica perdido em meio a tantas opções e possibilidades. Alguns querem investir em algo grande, já outros, visando economia, preferem lugares menores, apertados, mas como certo conforto.
É aí que surgem os apertamentos, isso mesmo, apertamentos. Não estamos falando de apartamentos, mas sim de imóveis menores que chegam a ter 14 metros quadrados. E isso é possível? Sim, é possível, na cidade de São Paulo, a qual é a grande metrópole que todos os anos constrói e aquece o mercado imobiliário, já é possível encontrar imóveis deste padrão. Mas, para quem não abre mão de um pouco mais de conforto, os apartamentos (de 1 ou 2 dormitórios) ainda são fáceis de encontrar, mas o preço, sobe, obviamente.
Veja abaixo a reportagem que a revista Exame realizou:
Motivos (e vantagens) que levam à aquisição dos apertamentos
Os motivos podem ser vários e é nessa hora que o corretor de imóveis precisa estar instruído para mostrar o lado positivo de se adquirir um imóvel pequeno. Dentre os mais citados por clientes destacam-se a praticidade de morar em um local pequeno, o custo ser bem menor que os apartamentos grandes (de 3 ou 4 dormitórios), casais que optaram por não ter filhos ou que são recém-casados e vão ter filhos daqui uns anos, adultos independentes que saíram da casa dos pais para trabalhar e estudar e preferem um local pequeno.
Dentre os motivos citados talvez a questão econômica seja ainda a que mais se sobressaia, afinal, em tempos de crise econômica e redução de custos, não há nada melhor do que ter um local seu e pagando “pouco” por isso. Pagar aluguel não é exatamente o sonho de uma pessoa, por isso, levar essa questão para seu cliente pode ser um bom argumento para que ele se convença de que investir em algo seu (mesmo que pequeno) é um bom negócio.
Como convencer seu cliente a fechar um bom negócio?
Diante de tantas opções de argumentação é preciso ser enfático e mostrar ao seu cliente que fechar um negócio com um imóvel pequeno é, atualmente, a melhor opção. Outro fator que nunca se pode ignorar que imóvel é um investimento e por mais que hoje pareça ser algo muito pequeno, futuramente ele valorizará e você poderá vendê-lo e adquirir um maior, caso seja a vontade da época.
Para os recém-casados é importante lembrar que o início de uma família sempre traz gastos e investir em algo menor é a melhor opção para não contrair dívidas. Já para quem optou por morar sozinho, um apartamento de um dormitório ou mesmo um apertamento pode ser uma boa opção.
Outro fator que merece destaque é que normalmente apartamentos pequenos oferecem ampla área de lazer, e isso é de extrema importância na hora da escolha da aquisição do imóvel. Vale a pena investir em um local pequeno, mas que ofereça área de lazer, segurança 24 horas e todas as possibilidades de viver com mais conforto.
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