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Imóveis residenciais de São Paulo têm desempenho positivo

Pesquisa do Secovi-SP registrou, em julho, aumento de 23,8% nas vendas de imóveis novos em relação ao mesmo mês de 2020

O departamento de Economia e Estatística do Secovi-SP apresentou no final de agosto os resultados da Pesquisa do Mercado Imobiliário para o mês de julho e os números demonstram que o mercado imobiliário de imóveis novos na cidade de São Paulo mantém o bom desempenho percebido no primeiro semestre.

Com 5.373 unidades residenciais novas comercializadas em julho, o resultado foi 23,8% superior frente às 4.341 unidades vendidas no mesmo mês de 2020.

Por se tratar de um período de férias escolares, julho costuma apresentar queda em termos de lançamentos e vendas de imóveis. Contudo, em virtude da pandemia de Covid-19, não houve influência no mercado neste ano, já que as aulas permaneceram virtuais até meados do mês em grande parte da rede de ensino.

“O desempenho continua sendo motivado pelas boas condições oferecidas para aquisição de imóveis, ou seja, produtos certos, recursos para financiamento imobiliário e juros ainda em patamares baixos”, diz Celso Petrucci, economista-chefe do Secovi-SP.

Lançamentos de imóveis

Os dados de lançamentos, também apurados pelo departamento de Economia do Secovi-SP, foram positivos, com 6.934 unidades residenciais disponibilizadas em julho na cidade de São Paulo. Comparado às 2.614 unidades lançadas no mesmo mês de 2020, o crescimento foi de 165,3%. Em relação a junho (6.940 unidades), os lançamentos permaneceram estáveis (-0,1%).

“O segundo semestre iniciou com bons resultados e tende a manter o ritmo de crescimento até o final deste ano”, ressalta Emilio Kallas, vice-presidente de Incorporação e Terrenos Urbanos do Secovi-SP, lembrando que o período geralmente concentra a maior parte dos lançamentos.

Oferta de imóveis

A capital paulista encerrou o mês de julho com a oferta de 47.054 unidades disponíveis para venda. A quantidade de imóveis ofertados aumentou 3,5% em relação a junho (45.446 unidades) e 59,9% acima do volume de julho de 2020 (29.435 unidades). Esta oferta é composta por imóveis na planta, em construção e prontos (estoque), lançados nos últimos 36 meses (agosto de 2018 a julho de 2021).

“A oferta de imóveis disponíveis apresentou equilíbrio. Ela corresponde a nove meses de produção imobiliária”, explica Petrucci.

Novamente se destacaram no mês, tanto em lançamentos quanto em vendas, os imóveis de 2 dormitórios, com área útil entre 30 m² e 45 m² e valor de até R$ 240 mil. Este produto atende à faixa de famílias que procuram imóveis econômicos e se enquadram nos parâmetros do programa Casa Verde Amarela (antigo Minha Casa Minha Vida).

No acumulado de 12 meses, foram lançadas 82 mil unidades e comercializas 65 mil unidades, resultado que supera a média histórica de lançamentos (34 mil unidades) e de vendas (30 mil unidades). O mercado imobiliário de São Paulo atinge esse patamar porque, desde 2016, vem atuando fortemente no segmento de imóveis econômicos.

“Contudo, para manter esse desempenho, é necessário ajustar os limites de valor dos imóveis dentro do programa Casa Verde e Amarela. Quanto aos custos dos insumos, temos a expectativa que até o final do ano os aumentos fiquem próximos aos índices de inflação”, afirma Basilio Jafet, presidente do Secovi-SP.

Por sua vez, Kallas ressalta a escassez de terrenos viáveis para novos empreendimentos na cidade de São Paulo, fator que pode influenciar diretamente no aumento dos preços dos imóveis e na diminuição de lançamentos. Isso também impacta diretamente nas atividades de várias empresas, como imobiliárias, e no trabalho de Corretor de Imóveis.

“Esta situação é crítica para o setor e pode prejudicar as famílias que pretendem comprar, futuramente, o primeiro imóvel. Há muito tempo alertamos para o caráter restritivo deste Plano Diretor atual”, diz o vice-presidente do Secovi-SP.

Para Jafet, é inegável a importância do setor para a economia, na geração de empregos e renda e no atendimento à demanda por habitação. O cenário político, no entanto, tem interferido no ambiente de negócios, podendo colocar em risco a recuperação do País.

“Não conseguiremos avançar rumo à estabilidade e ao crescimento econômico enquanto não caminharem a reforma administrativa, principalmente, e uma correta reforma tributária que não inviabilize as atividades produtivas”, enfatiza o presidente do Secovi-SP.

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