Financiamento de imóveis usados pelo Minha Casa Minha Vida

Saiba mais sobre o crédito imobiliário do Minha Casa Minha Vida para o financiamento de imóveis usados e suas regras!

Existem muitas formas de realizar o sonho de comprar um imóvel. Empréstimo, financiamento e crédito imobiliário são as formas mais comuns de aquisição.

No Brasil, a modalidade financiada é praticamente um sinônimo para o programa de habitação Minha Casa Minha Vida (MCMV).

Quando criado, o programa cobria apenas a compra de imóvel novo. O objetivo seria estimular as construções e, consequentemente, a criação de empregos na área.

Por muitos anos, isso significou um grande investimento do mercado imobiliário na moradia popular.

O MCMV ficou parado por algum tempo. Porém, em 2023, o governo anunciou que, a partir de agora, o programa foi retomado, e também é possível comprar um imóvel usado com o subsídio.

Subsídio para habitação: como funciona o crédito imobiliário do MCMV?

O financiamento imobiliário do Minha Casa Minha Vida é subsidiado pelos recursos do FGTS, o que se reflete em um desconto no valor do imóvel e taxas de juros menores.

Ele está disponível para famílias com renda entre R$ 2,64 mim e R$ 8 mil.

Na faixa de renda mais baixa, ainda será possível adquirir apenas imóveis novos.

Nessa faixa, o governo utiliza os recursos do Tesouro para arcar com até 95% do valor do imóvel. Porém, o crédito imobiliário disponível varia não só de acordo com a renda, mas também a localidade do imóvel e a composição familiar.

No Rio de Janeiro, em Brasília e em São Paulo esse valor pode chegar a R$ 47,5 mil por imóvel, para famílias com renda de até R$ 4,4 mil.

Já a taxa de juro do programa pode variar entre 4,25% e 8,66% ao ano. O subsídio é válido por 35 anos.

De acordo com o governo, a prestação para famílias de baixa renda pode ficar abaixo de R$ 50 por mês.

Novas regras para habitação e moradia popular

O valor mínimo do imóvel para o crédito imobiliário do Minha Casa Minha vida subiu de R$ 130 mil para R$ 150 mil.

É esperado que esse aumento seja um reflexo das novas moradias, que terão mais benefícios para os compradores, como varanda.

Os moradores terão que morar no imóvel por pelo menos cinco anos antes de vender.

As prefeituras precisarão ter um cadastro dos beneficiados e fiscalizar irregularidades.

Em 2023, o governo estima contratar a construção de 250 mil novas unidades, sendo 150 mil com os recursos do FGTS e 100 mil com os recursos da União.

Além disso, a previsão é de utilizar R$ 1 bilhão para retomar a construção de 170 mil unidades que estavam paradas.

Também estão previstas a construção de conjuntos habitacionais menores, de até 300 unidades, e que as novas moradias tenham infraestrutura urbana e estejam inseridas nas cidades.

A partir dessas medidas, a ideia é ampliar o acesso à compra de imóveis e trazer mais possibilidades de aquisição para as parcelas mais pobres da população.

É importante que o corretor de imóveis conheça esses tipos de financiamento e crédito imobiliário.

Assim, ele pode ajudar seus clientes a tomar decisões financeiras inteligentes e ampliar seu público.

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